quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Momento: Madrugada Pensante


            São exatamente 02:12 da manhã. Estou pensando em tomar banho e ver um episódio de PLL, mas também estou pensando em muitas outras coisas, como: Na minha ausência com relação as postagens diárias; o meu temperamento; o uso do notebook que ganhei de aniversário (vou falar sobre isso na postagem diária) e o meu problema com a sensibilidade da porra do touchpad; o episódio de domingo do The Voice Kids que assisti; o problema em se ter pais superprotetores; a rebeldia do meu irmão; o fato de nem sempre ter vontade de dizer que amo a minha namorada enfim... Uma infinidade de pensamentos e todos vindo um após o outro e voltando, circulando, se misturando. A minha cabeça é confusa, parece um balão, pois o mesmo vai sendo levado pelo vento, por vários lugares e ambientes, assim estão os meus pensamentos... Vagando. 

            Comecei a escrever o meu livro, eu lembro do antigo, o que eu estava quase finalizando e o meu HD Externo foi derrubado por uma gatinha que salvei da rua. Ele deu problema, começou fazendo um zumbido estranho e não pegou mais. Infelizmente, para recuperar ia me custar em torno de dois mil reais, sendo que, a recuperação não era certeza. Preferi não arriscar (além de não ter essa grana). Perdi muitas coisas, dentre as mais preciosas, os meus textos e o livro que estava terminando de escrever. Parei de escrever por um tempo, fiquei desanimada com a perda, confesso. Sempre vinha à mente a ideia de um texto, uma crônica, um conto, algo novo, até temas para livros, mas não escrevia, não anotava e logo esquecia. Voltei com tudo. O nome do livro é "Tudo para ficar em casa", não vou falar mais detalhes sobre ele, mas confesso que estou empolgada com a ideia que me surgiu. 
            
            O fato é que, nessa levada, estou madrugando. E continuarei a madrugar, sou da noite, amo a noite pra pensar. 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Gigolôs Universitários


Gigolô, segundo o dicionário: 1. Homem que vive à custa de amante, geralmente mais velha. 2. Pessoa que se aproveita ilegitimamente de outra pessoa.

Recentemente, conversando com algumas colegas de sala, descobri que eu não era a única tomada por uma angústia. Foi então que ouvi a frase: “São gigolôs universitários”. E não é que é verdade? A universidade está tomada por eles. E o mais interessante? Conseguem passar no vestibular, mas não conseguem ficar um minuto sequer sem sugar a criatividade de alguém e ainda levar crédito por isso. Eles acreditam que já fazem demais, que só em comparecer a reunião para elaboração da atividade estão mudando o mundo, e ainda dizem: “Fiz tudo o que estava ao meu alcance, estou com a minha consciência limpa”. Pergunto-me se eles têm consciência, porque é estranho uma pessoa que nada faz em um trabalho, que nada faz em uma pesquisa, que cresce fazendo os outros de tapete e escora, acreditar que tem a consciência limpa. A não ser que a sujeira pra ele seja sinal de limpeza, vá entender. É mesmo um gigolô universitário. E você ainda não sabe o que é isso? Vai saber. É aquele “amigo” que antes mesmo de tentar diz que não sabe fazer, e ao invés de pedir pra você ensinar ou correr atrás pra aprender diz que fica melhor se for feito por você, com isso ele não faz nada e no dia da apresentação ainda falar por você. É aquela criatura que mesmo na sala de aula nunca sabe o que teve ou vai ter, está o tempo todo te procurando, mas só quando precisa de você. É aquela pessoa que pra ela todo o trabalho está errado, nada está bom, porém não dá novas ideias e também não quer (re)fazer. É aquele ser que vai fazer a prova e tira a xerox até da capa do seu caderno, pra ela você é um Deus, mas depois que faz a prova com tudo o que você escreveu, diz que os teus escritos de nada serviram, que você encheu linguiça e não sabe como a professora viu aquilo e ainda nota te deu. Eu poderia citar vários exemplos, mas acredito que você deve ter um gigolô bem perto de você.


E pense em um mal que esse gigolô faz, ele tira a sua vitalidade, cresce com base em você, deixa todo o fardo nas suas costas e no final de semana enquanto você estuda e faz o trabalho por ele e você, ele ostenta no Facebook a madruga cheia de música, muita birita e dança pra valer. Cuidado, muito cuidado, porque a sanguessuga chamada gigolô universitário pode estar sugando você, pode ser seu colega de trabalho, aquela “amiga” que estuda com você, aquela pessoa que deixou toda a responsabilidade da pesquisa nas suas costas com a desculpa de que não sabe fazer... CUIDADO! O gigolô universitário pode ser VOCÊ! 

Mapas de 2016



               Todo o início de ano eu vejo muitas pessoas prometendo céus e terras para as suas vidas. Vai das mudanças mais simples até as mais absurdas, são as chamadas: Metas, promessas etc. Chame como desejar. Nunca fui de traçar essas coisas pra minha vida, não como algo rígido a ser seguido, pois é claro que quando o ano novo chega é impossível não pensar no que queremos que fique, no que queremos que vá embora e no que precisamos melhorar. Coisas passam pela cabeça, e inconscientemente fazemos planos. Quando o ano acaba, muitos entram em desespero: "Não cumpri nada que prometi no início do ano, esse que se inicia será diferente" e novos planos são traçados. A internet está cheia de piadas com essas situações, o fato é que eu não vejo problema em traçar planos, estabelecer metas, o problema é quando isso vira motivo pra desespero, cometimento de loucuras e a pessoa deixa de aproveitar a vida pra ficar com os olhos vermelhos e esbugalhados de noites mal dormidas por buscas incansáveis e insaciáveis para cumprir o que foi prometido. 

               Você não tem que cumprir! Temos que ter cuidado com o que prometemos a outrem, mas não tanto com o que prometemos a nós mesmos. Somos os donos de nossa vida, podemos mudá-la a qualquer momento, qual o problema? Vergonha? Uma vez uma amiga escreveu uma carta pra mim, no cantinho tinha uma frase que dizia: "Não tenha medo de mudar de ideia, não é vergonhoso. Vergonhoso é não ter ideia pra mudar". E é exatamente isso. Não tem problema em mudar, é claro que devemos ter cuidado com promessas, que devemos pensar antes de jogar palavras no mundo, não é legal ser uma pessoa volúvel, mas mudar de ideia, de planos, de metas, jogar tudo pro alto não significa ser volúvel. É bom pensar sobre isso. 

               Enfim... O que posso dizer sobre mim é que em 2016 eu tracei alguns objetivos, sim. Não vou chamá-los de metas, de tanta chacota com esse nome e a situação dele diante dos anos novos acabei tendo aquela sensação de que meta soa como algo a ser atingido, um compromisso que não pode ser quebrado, por isso, chamarei os meus objetivos de mapas, pois me dá aquela ideia de descobrimento, onde ir por um caminho que antes eu tinha planejado ou simples um que eu não tinha como objetivo, mas que apareceu de repente e me deu vontade de seguir. Com um mapa eu posso ir a qualquer lugar, a todos os lugares, inclusive nenhum. rs 





Então, pra 2016 eu tenho muitos mapas e lugares para desbravar, são eles: 

Todos os dias tirar uma foto que represente o meu dia e falar sobre ele aqui, no blog. Serão 366 fotos. UHU o/; 
• Finalizar o PIBIC e arranjar outra coisa pra fazer. Ex: Uma monitoria, um concurso, um emprego, qualquer outra coisa. OU continuar o PIBIC, mas começar outra coisa; 
• Juntar dinheiro #Poupança; 
• Estudar em lugares diferentes, sair mais do quarto, frequentar uma cafeteria, uma biblioteca, andar #MeAventurar; 
• Ir à praia ao menos uma vez no mês, faz bem!; 
• Sorrir mais; 
• Ignorar mais o que pode ser ignorado #EvitarConfusões; 
• Abstrair, ouvir música, sonhar, cantar, aproveitar mais a vida; 
• Fazer um pouco de esteira ou dançar X-box; 
• Dizer mais vezes que amo a minha mãe, pra minha mãe *-*; 
• Ser mais paciente; 
• Refletir mais antes de tomar qualquer decisão, mesmo as mais bestas; 
• Manter o blog atualizado, sem deixar acumular postagens; 


Atualização em 14/02/2016

• Percebi que fica difícil e cansativo todos os dias tirar uma foto e falar sobre o meu dia aqui, resolvi mudar. Dificilmente fico um mês sem tirar fotos (adoro tirar fotos, quem sabe não é palco para um futuro curso de fotografia, iria adorar), resolvi falar do meu mês em si, contar os altos e baixos dele, as coisas, momentos mais marcantes, de quebra, seleciono alguns fotos tiradas durante o mês. Vai ser tão legal quanto  ideia anterior, apenas algo melhorado, mais prático; 
• Ser sincera, não evitar confrontos que precisam ocorrer, por mais que isso me afaste de algumas pessoas; 
•Não esquecer quem sou, de onde eu vim, de toda a minha luta para chegar onde cheguei e do que ainda sou capaz de fazer, de me superar, sempre; 


Atualização em 01/09/2016

• Desfiz a ideia inicial e posterior de postar fotos e falar sobre o que aconteceu no mês. Primeiro que não tenho paciência para essa atividade, é cansativa, e diante da dinâmica da minha vida não se torna prazeroso. E segundo que eu não posso me perder da ideia inicial do blog, que é não para falar diretamente da minha vida, mas sim filosofar balões (algo que eu explicarei em uma postagem única), escrever o que sinto, o que penso, o que conjuro. Fazer disso um exercício muito mais profundo e satisfatório do que simplesmente uma postagens com fotos e descrições. Deixei de ver finalidade construtiva nisso. Em toda essa filosofia de vida eu dispenso e fico com as dos balões;
• Anotar minhas reflexões e meus questionamentos, porque sempre penso umas coisas bacanas, deixo para escrever depois e acabo esquecendo. Não posso perder esses rompantes;
• Ver mais o lado bom das coisas;


               Não necessariamente nessa ordem, lembrando que essa lista pode ser editada a qualquer momento, pois VERGONHA NÃO É MUDAR DE IDEIA, VERGONHA É NÃO TER IDEIA PRA MUDAR. :D