Gigolô,
segundo o dicionário: 1. Homem que vive à custa de amante, geralmente mais
velha. 2. Pessoa que se aproveita ilegitimamente de outra pessoa.
Recentemente,
conversando com algumas colegas de sala, descobri que eu não era a única tomada
por uma angústia. Foi então que ouvi a frase: “São gigolôs universitários”. E
não é que é verdade? A universidade está tomada por eles. E o mais
interessante? Conseguem passar no vestibular, mas não conseguem ficar um minuto
sequer sem sugar a criatividade de alguém e ainda levar crédito por isso. Eles acreditam que já fazem demais,
que só em comparecer a reunião para elaboração da atividade estão mudando o
mundo, e ainda dizem: “Fiz tudo o que estava ao meu alcance, estou com a minha
consciência limpa”. Pergunto-me se eles têm consciência, porque é estranho uma
pessoa que nada faz em um trabalho, que nada faz em uma pesquisa, que cresce
fazendo os outros de tapete e escora, acreditar que tem a consciência limpa. A
não ser que a sujeira pra ele seja sinal de limpeza, vá entender. É mesmo um
gigolô universitário. E você ainda não sabe o que é isso? Vai saber. É aquele “amigo”
que antes mesmo de tentar diz que não sabe fazer, e ao invés de pedir pra você
ensinar ou correr atrás pra aprender diz que fica melhor se for feito por você,
com isso ele não faz nada e no dia da apresentação ainda falar por você. É
aquela criatura que mesmo na sala de aula nunca sabe o que teve ou vai ter,
está o tempo todo te procurando, mas só quando precisa de você. É aquela pessoa
que pra ela todo o trabalho está errado, nada está bom, porém não dá novas
ideias e também não quer (re)fazer. É aquele ser que vai fazer a prova e tira a
xerox até da capa do seu caderno, pra ela você é um Deus, mas depois que faz a
prova com tudo o que você escreveu, diz que os teus escritos de nada serviram,
que você encheu linguiça e não sabe como a professora viu aquilo e ainda nota
te deu. Eu poderia citar vários exemplos, mas acredito que você deve ter um
gigolô bem perto de você.
E pense em um mal que
esse gigolô faz, ele tira a sua vitalidade, cresce com base em você, deixa todo
o fardo nas suas costas e no final de semana enquanto você estuda e faz o
trabalho por ele e você, ele ostenta no Facebook a madruga cheia de música,
muita birita e dança pra valer. Cuidado, muito cuidado, porque a sanguessuga
chamada gigolô universitário pode estar sugando você, pode ser seu colega de
trabalho, aquela “amiga” que estuda com você, aquela pessoa que deixou toda a
responsabilidade da pesquisa nas suas costas com a desculpa de que não sabe fazer...
CUIDADO! O gigolô universitário pode ser VOCÊ!
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