sábado, 24 de outubro de 2015

O ENEM e sua FACETA ou FALSETA?

       
          De acordo com alguns, hoje o ENEM surpreendeu. Caíram questões feministas, perguntas onde estavam envolvidos teóricos como Marx, Nietzsche e Paulo Freire.
          
          Eu fui aluna de escola pública e confesso que conheci Paulo Freire no fundamental porque era o nome da minha escola, Marx eu conheci estudando em casa, mas nunca tinha visto na escola, se vi, foi rapidamente, não teve aprofundamento. Nietzsche eu conheci no 1º semestre de Direito e Simone de Beauvoir depois que comecei a ler e estudar sobre o feminismo. O que me faz questionar a prova do ENEM, principalmente para alunos que vem de escola pública, onde alguns sequer chegam a conhecer qualquer questão acima. 

O ENEM é realmente justo? 


          Acredito que precisamos refletir muito sobre muitas questões referentes a esse ENEM. Além de também repensarmos o Currículo que é passado à escola. Porque sinceramente? Esse Currículo não está batendo com a proposta do ENEM. Eu tive condições de me aprofundar, conhecer teóricos, estudar em casa. E quem não tem sequer uma lâmpada pra clarear as folhas de um livro? Pois é.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Finalmente voltei a ler

       Finalmente voltei a ler. Não teria nome melhor pra começar essa postagem. Estava assistindo, eu disse assistindo? Não, não. Estava TENTANDO assistir uma série que comecei a acompanhar Pretty Little Liars, mais conhecida por PPL. Mas a internet não ajudava, quanto mais tentava, mais me irritava com a lentidão da GVT. Não podia me estressar e fiquei matutando o que fazer pra passar o tempo. Pensei em dormir, mas preferi esperar acordada a namorada chegar da faculdade. Então, olhei os livros que estão inacabados, deslizei a mão direita pela estante e como quem está alisando um cavalo e com receio de levar um coice, o agarrei entre os dedos, deitei na cama e comecei ler.
Sequer lembro quanto tempo faz que não leio. 

       Para uma amante de livros como eu, não estava sendo fácil, mas eu também não tinha ânimo. Feliz por Nada da Martha Medeiros me tirou da inércia, do poço profundo de ignorância no qual eu estava. É por isso que essa atualização está sendo feita pelo celular. A leitura está deliciosa demais pra que eu levante da cama e vá até o computador. O máximo eu já fiz, que foi parar pra "escrever" aqui. Agora...hora de voltar. 




Espaço pra uma saudade

         Não consigo falar apenas de uma saudade, Eu tenho saudade das minhas avós, e não vou mentir, sinto saudade principalmente da minha avó por parte de pai, queria ter me despedido dela, queria ter pelo menos a última lembrança dela ela sorrindo, mas eu lembro que a última vez que nos vimos ela chorava. Eu sinto saudade do que eu tinha com a minha mãe, da cumplicidade e das brincadeiras, principalmente quando tomávamos banho juntas e saíamos do banheiro peladas, marchando pela casa. Sinto saudade de alguns momentos quando era criança, principalmente porque algumas vezes era tudo mais fácil, porque eu levava tudo na brincadeira e isso evitava que eu sentisse tanto. Sinto saudade de alguém que eu não deveria sentir absolutamente nada e isso me destroça por dentro porque eu não compartilho com ninguém, não posso. Sinto saudade de algumas partes de mim que ficaram pelo caminho. Sinto saudade de ser um pouco mais fria, principalmente porque eu não me emocionava tão fácil. Sinto saudade de amizades verdadeiras, eu tenho algumas, mas seria tão bom ter mais, não vou negar. Sinto saudade de não ter responsabilidade, às vezes eu canso de tudo e só quero sumir, mas nem sempre posso. Eu sinto saudade de sentir pouca saudade, porque demais é sufocante e transborda pelos olhos.

Ao som de Paramore (The Only Exception) e Ed Sheeran (Give me love, The a Team e Lego House). 

"E se".

        Tem pensamentos que eu prefiro não compartilhar com ninguém, principalmente porque as pessoas não entenderiam. Não entenderiam que às vezes eu me apego aos "e se", que por mais que eu tenha apanhado tanto das pessoas eu ainda penso nelas e nos "e se" referente a elas. 

E se eu não tivesse desfeito aquela amizade? 
E se ela continuasse insistindo?
E se eu ainda os amasse?
E se ele não tivesse dito tudo aquilo e acabado daquela forma?
E se eu pudesse ter relevado mais? Seria possível? 
E se eles não tivessem pisado tanto na bola? 
E se... Ela... Ele... Eles... Ela... E se... Eu... E se... 

        Eu sei que os "e se" não mudam nada, aconteceu, foi melhor assim, eu sou a maior pregadora de que não devemos nos apegar aos "e se", mas também sou a maior pregadora de que ninguém esquece nada, e ás vezes esses sentimentos vem como furacões e eu esqueço do tanto que me sentia mal estando com algumas pessoas e só lembro do tanto que elas me fizeram bem, mesmo que as lágrimas tenham sido maiores que os sorrisos em algum momento, por um pequeno espaço de tempo eu acabo me lembrando apenas dos risos. Eram tão bons. 



E se eu não tivesse vivido tudo aquilo? Como eu seria hoje? 
Resposta: Seria alguém com menos "e se". 

domingo, 4 de outubro de 2015

Vamos nos permitir... ♪

      Eu ando tentando limpar o meu coração, sabe? Na série Once Upon a Time eles retiram o coração (assistam pra entender), quando ele sai vermelho, brilhante, vibrando, ele está limpo, livre de maldades e mágoas. Quando ele sai preto, com o mínimo de preto que seja, ele está sujo, você cometeu alguma maldade, fez algo considerado ruim, está com mágoas, raiva, rancor etc. Fez qualquer coisa que não seja boa. Eu não sou a melhor pessoa do mundo, mas também não sou a pessoa mais malvada do mundo. O fato é que como humana (lá vem ela com aquela desculpinha esfarrapada) eu cometo muitos erros, piso muito na bola e sinto coisas que não deveria sentir por pessoas que sinceramente? Eu deveria simplesmente desejar o bem e deixar pra lá. Não é virar bolinha de ninguém, ser boa demais ou boba, é apenas deixar ir, a vida se encarrega dessas pessoas, não preciso desejar nada ruim pra ninguém, ficar torcendo pra que o outro caia ou guardar mágoa de alguém que me ofendeu de alguma forma. 

Chega! 

      Eu quero quebrar esse ciclo vicioso, cansei disso, sabe? Quero dar amor e receber amor, quero me preocupar só com o que é bom, quero realmente fazer o que Natiruts diz: "Leve com você só o que foi bom" quero ser preenchida de amor e boas sensações e só ter espaço pra ele. Recentemente fiquei doente e (embora seja bem estressadinha) não acreditei quando o médico disse que uma das principais causas era o estresse. Só passei a acreditar quando notei que a cada dia que eu me estressava com algo, no outro dia, aparecia uma coisa diferente no meu corpo, uma dor no ouvido, mais uma bolha no corpo, um inchaço aqui e ali. Eu parei e pensei comigo mesma: Eu estou ficando suja, o meu coração está sujo, ele está carregado. Não é apenas o meu corpo que está doente, é também (e principalmente) a minha alma. Se fulana fez algo que eu não gosto, quero ter forças suficientes pra lhe desejar o melhor e mudar de caminho, me afastar. Não sou obrigada a estar perto, mas também não preciso guardar nada ruim sobre ela, muito menos desejar que ela caia. Se tiver que falar algo? Que seja. Que eu despeje tudo, mas despeje ali, sem levar nada pra casa pra ficar remoendo entre uma refeição e outra, engolindo comida com rancor. Também quero lembrar que as palavras tem poder e, mesmo quando tiver que dizer verdades e cuspir coisas na cara, que eu tenha pensado muito antes. Não quero ser sangue de barata, quero apenas fazer da raiva exceção e que ela venha e vá rápido, como o tanto que vezes que pisco os olhos e sequer noto. Quero olhar pra mim mesma e me perguntar: Hei.. Vale a pena? Realmente vale? Você não tem algo bom pra fazer ao invés de ficar nutrindo isso? Tenho certeza que nesse momento eu serei preenchida por milhões de coisas boas e lindas pra fazer, de imagens maravilhosas, de lembranças de pessoas pra quem eu posso ligar, bater um papo, dizer que amo e deixar tudo de ruim ir embora. É exatamente isso que eu quero, me desfazer de coisas ruins, de coisas, pessoas, sentimentos, de tudo aquilo que só acrescenta o que me faz diminuir e, na boa? Eu quero crescer, quero ver as coisas do topo do mundo, eu soube que a vista de lá é linda, mas pra chegar lá só com o coração limpo. As pessoas dizem que é impossível ser 100%, não quero ser 100%, sequer quero números, o que eu quero são bons sentimento, e sobre eles, eu não preciso fazer cálculos e ser filha do sistema cartesiano, como diria Augusto Cury, eu preciso apenas me permitir ser. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Cheirando pó de bolacha com Cícero Lins

            Não é segredo que eu tenho um amor pelas músicas desse cantor (Cícero Lins). Não sei de onde ele é (aposto que é de São Paulo), não sei o nome dos seus pais, sua data de aniversário e todas essas peculiaridades que as pessoas (dito cujo fãs) adoram saber sobre os famosos. Não sei nem se sou fã dele... Ah, mas das músicas dele? Eu sou. Ouvir Cícero é tão relaxante que eu me sinto na praia, na areia ou simplesmente deitada na cama. Mesmo que eu esteja no maior desconforto possível, ouvir Cícero me faz sentir confortável. Eu não sei dizer com clareza o que ele tem, não, não é ele, é a voz dele, as músicas dele. Ele fala de coisas que ninguém mais fala, é de uma simplicidade incrível e ainda consegue me fazer relaxar. (Pausa! Eu fui finalmente pesquisar sobre Cícero, encontrei isso aqui: ( http://zip.net/bgr566 ) Ele é do RJ, a única coisa que eu não imaginava, mas o resto? Bateu muito bem. E como bateu bem. rs 


           As músicas são tão sinceras que exalam um cheiro inebriante aos ouvidos, eu sinto com os ouvidos, vejo com eles e até falo com eles, parecem que eles dançam quando escutam Cícero. Uma dança singela e coberta de pó de bolacha. O que é pó de bolacha? Eu costumo dizer que é a minha maconha particular. Nunca fiz o uso de tal coisa, então, como brincadeira, digo que sou usuária do pó de bolacha. Já experimentou peneirar a bolacha deixando apenas aquele pozinho com o qual fazemos um monte de coisas, incluindo finalizar aquela coxinha deliciosa? Pois bem. Pó de bolacha é uma delícia. Se maconha é toda a leveza e vibe que a maioria diz, então a minha é o pó de bolacha (sem muitos danos ao corpo, por favor rs). O fato é que, com as músicas de Cícero (tão somente na voz dele, por favor) eu flutuo. 



           Como eu conheci Cícero? Andando pelo Fake (Fake? Assunto pra outro momento), lendo respostas das pessoas sobre seus gostos musicais, até que eu dei de cara com um fake de Cazuza que postou a letra de uma música de Cícero. Pesquisei sobre, comecei a ouvir... BUM! Sabe quando você vê aquela pessoa que se diferencia no meio de uma multidão e as suas mãos começam a suar, parece que todos podem ouvir as batidas do seu coração, seus ouvidos estalam e você sente aquelas borboletas no estômago que nem de longe é vontade de fazer cocô? Pois bem. Eu senti isso. E de lá pra cá, Cícero é o meu amor platônico. As músicas dele me fazem refletir, sorrir... Parece que sou envolvida em um abraço que não aperta nem solta, apenas afaga, acomoda. É uma delícia. É pura poesia. Cícero é uma boa companhia. 



E entre uma atividade de Fundamentos do Ensino da Matemática I eu tive que parar pra falar sobre Cícero, porque Cícero é o meu balão. E eu adoro filosofar balões ouvindo ele. 


Eu vou te acompanhar de fita, te ajudo a decorar os dias, te empresto minha neblina...
Sexta-feira, amor. Sexta-feira...
E tudo foi desbotando até desaparecer...

... Ah... Cícero. ♥