uma dissertação que nunca acaba
Uma vida que sempre pode ser recontada.
Sou uma alma que pulsa
dentro de um corpo que logo não mais pulsará.
Eu sou vida, histórias, versos e prosas a se encontrar.
Eu sou o caos a bradar.
Qual o problema se não sei quem sou?
Saber disso vai aliviar alguma dor?
Sou cada palavra que guardei, cada sentimento
que usei, cada choro que derramei.
Sou mulher, homem, sou nada.
Sou humana, uma alma por vezes dilacerada.
Um pouco de riso, um pouco de criança,
de Raul, da Rita e da Pitty quando canta.
Sou vida, sou poesia, sou noite e dia.
Sou negra, sou branca, sou incolor.
Sou o que quiser ser, só não sou contra o amor.
Quem eu sou? Já não sei mais.
Hoje eu sou guerra, amanhã posso ser paz.
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