terça-feira, 4 de outubro de 2016



É tão bonitinho quando as pessoas ficam falando de perdão.. Acabaram de se ferrar, de sofrer uma decepção e já estão lá perdoando. Que lindo, que maravilhoso. E que pena... Que pena que eu não consigo vomitar rosas e peidar arco-íris. Sou vingativa sim, sou rancorosa sim... E só perdoo depois de ver de fato o arrependimento (E OLHE LÁ). Tem gente que é falsa, hipócrita, faz de tudo pra puxar o seu tapete e a essas pessoas eu só dou desprezo mesmo. Eu remoo e curto a dor o bastante para ir me recuperando... Porque como diz o livro/filme: "A dor precisa ser sentida". Cada um tem sua forma de viver e lidar com essas "frustrações", não diminuo o jeito de ninguém, mas também não quero que diminuam o meu. Eu não sou pesada e sombria por causa disso. Eu apenas encontrei a melhor forma de lidar com a dor. E se essa forma for mandando quem me machucou se foder.. Eu vou mandar, benzinho. Eu acredito que a raiva também é fonte de aprendizagem.. Só que, assim como amor, não deve ser exagerada, ampliada. É preciso ser sentida, entendida e superada. Não dá pra sair por aí perdoando qualquer pessoa que te dá uma rasteira, do mesmo jeito que não dá pra matar todo mundo que pisou no seu dedinho mindinho. É preciso reflexão. Tem gente que não merece perdão mesmo... Porque perdoar acaba sendo uma forma de permissão para que a pessoa faça novamente. A gente é que tem que se perdoar, e aí é diferente. Se perdoar porque muitas vezes a gente se cobra demais e tem uma mania terrível de assumir a culpa pelo erro dos outros. É se perdoar por dar as costas e seguir em frente peidando gás lacrimogêneo ao invés de arco-íris, só pra dar aquela leve irritação nos olhos de quem ficou pra trás. 

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