Algumas saudades nunca serão entendidas, principalmente daquelas pessoas que estão tão perto, que vocês têm tudo pra se ver, se encontrar, se amar, mas vocês estão sempre tão distantes. Dá pra entender? Isso soa tão lógico e ao mesmo tempo tão contraditório que até dá pra sentir o cérebro dando nó.
Saudade é quando você está em uma festa e por mais bêbada que esteja, por mais que não consiga se lembrar de metade do que fez ou disse, você se lembra dela. Você para no meio de uma dança, de uma música, de um abraço e se pergunta onde ela está agora, o que ela está fazendo. E mesmo sabendo que ela não está ali você a procura no meio da multidão, como se a qualquer momento pudesse dar de cara com os olhos dela e sua silhueta vindo até você no salão. Talvez saudade seja isso, esse engano, essa crença de que algum dia você poderá mata-la mesmo sabendo que não vai.
E como não enlouquecer com isso? Talvez escolhendo não mais sentir. É uma opção.
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