sábado, 19 de dezembro de 2015

Será que tem que ser assim mesmo?


Navegando pelo Facebook vi esta postagem... 



          Logo ela me encheu os olhos, porque automaticamente vem à mente aquela sensação de "Boa! É bom demais provar que eu posso, que eu sou boa naquilo que dizem que não posso ser". Mas aí mora um perigo. Acredito que não precisamos provar nada pra ninguém. Como canta Legião Urbana: "Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém". Às vezes perdemos chances com essa teimosia de fazermos outra coisa porque fulano disse que não conseguiríamos fazer. Por outro lado, é muito bom esfregar na cara de algumas pessoas a nossa coragem de ir adiante, de enfrentar, de mudar, de escolher o próprio caminho e no final de tudo dizer: Olha aí... O que foi mesmo que você disse que eu não conseguiria fazer? CHUPA! O fato é que, independente do que as pessoas digam sobre nós, precisamos moldar nossa vida a partir do que queremos, não do que o outro nos influência a querer. Por mais que dê vontade de ir lá e mostrar que a gente pode, porque a gente pode, sabe que pode, mas é bom escolher por nós mesmos, sem essa de... "Não quero isso, mas vou fazer porque fulano me desafiou" já pensou que você poderia estar fazendo outra coisa enquanto faz isso? Inclusive, fazendo algo que você realmente gosta e provando do mesmo jeito que você é capaz, sem querer provar, apenas vivendo como deseja.
          Já pensou se tudo o que alguém dissesse que você não pode, você fosse lá e fizesse? No final da vida, com a chegada da idade, você iria olhar para trás e ver uma vida que foi vivida por você, mas moldada pelos outros. Será que tem que ser assim mesmo? Será que não seria melhor discutirmos as atitudes de pessoas que nada nos acrescentam, apenas nos diminuem dizendo que somos incapazes, ao invés de cedermos aos seus caprichos? Esse é mais um caso onde a culpa é da vítima, onde a vítima precisa correr atrás para corresponder o agressor, e o agressor? Esse fica impune. Algo para se refletir. 

"Cego no cinema"


         Com certeza ao longo da sua vida você já ouviu a expressão "cego no cinema", se não ouviu ou leu, está lendo agora. Geralmente essa expressão é usada quando alguém está por fora de um assunto ou não entende dele e mesmo assim fala sobre ele. Mas aqui, uso-a como alguém que ri com alguém sem saber do que esse alguém está rindo, sem enxergar a história, sem saber da piada, mas mesmo assim ri. 

         Alguns sorrisos são tão encantadores que dá gosto de olhá-los, e a gente rir sem notar. Outros, o seu som é tão inebriante, engraçado, louco, diferente, contagiante que a gente cai na risada, poca na risada, cai na gaitada, ri mesmo, independente de como se fala que riu muito de algo. Não importa se é: caí na risada, ri muito, poquei de rir etc. O importante é rir. Pesquisas apontam que quem tem bom humor vive bem, vive melhor, que quem rir muito e não leva a vida tão a sério tem menos rugas, menos linhas de expressão e consegue aproveitar melhor a vida. Deve ser verdade, porque rir é bom demais.

         Não estou aqui dizendo que devemos rir de tudo, até porque, como diz o cantor e poeta: "Que você descubra que rir é bom, mas rir de tudo é desespero". Então, vamos descobrir pelo que vale a pena sorrir, vamos rir mais e ficarmos emburrados de menos, porque rir faz bem. E às vezes, ser o cego no cinema é melhor do que poder ver, mas não enxergar a beleza e a graça nas pequenas coisas. Então, sejamos mais cegos. Obrigada! 

         


Inspiração: Eu assistindo  9X11 de The Big Bang Theory e minha namorada rindo ao ouvir minhas risadas. 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Quem você é?

Eu sou uma narrativa sem fim
uma dissertação que nunca acaba
Uma vida que sempre pode ser recontada. 
Sou uma alma que pulsa 
dentro de um corpo que logo não mais pulsará. 
Eu sou vida, histórias, versos e prosas a se encontrar.
Eu sou o caos a bradar. 
Qual o problema se não sei quem sou? 
Saber disso vai aliviar alguma dor?
Sou cada palavra que guardei, cada sentimento
que usei, cada choro que derramei. 
Sou mulher, homem, sou nada. 
Sou humana, uma alma por vezes dilacerada. 
Um pouco de riso, um pouco de criança, 
de Raul, da Rita e da Pitty quando canta. 
Sou vida, sou poesia, sou noite e dia. 
Sou negra, sou branca, sou incolor.
Sou o que quiser ser, só não sou contra o amor. 
Quem eu sou? Já não sei mais. 
Hoje eu sou guerra, amanhã posso ser paz.

sábado, 24 de outubro de 2015

O ENEM e sua FACETA ou FALSETA?

       
          De acordo com alguns, hoje o ENEM surpreendeu. Caíram questões feministas, perguntas onde estavam envolvidos teóricos como Marx, Nietzsche e Paulo Freire.
          
          Eu fui aluna de escola pública e confesso que conheci Paulo Freire no fundamental porque era o nome da minha escola, Marx eu conheci estudando em casa, mas nunca tinha visto na escola, se vi, foi rapidamente, não teve aprofundamento. Nietzsche eu conheci no 1º semestre de Direito e Simone de Beauvoir depois que comecei a ler e estudar sobre o feminismo. O que me faz questionar a prova do ENEM, principalmente para alunos que vem de escola pública, onde alguns sequer chegam a conhecer qualquer questão acima. 

O ENEM é realmente justo? 


          Acredito que precisamos refletir muito sobre muitas questões referentes a esse ENEM. Além de também repensarmos o Currículo que é passado à escola. Porque sinceramente? Esse Currículo não está batendo com a proposta do ENEM. Eu tive condições de me aprofundar, conhecer teóricos, estudar em casa. E quem não tem sequer uma lâmpada pra clarear as folhas de um livro? Pois é.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Finalmente voltei a ler

       Finalmente voltei a ler. Não teria nome melhor pra começar essa postagem. Estava assistindo, eu disse assistindo? Não, não. Estava TENTANDO assistir uma série que comecei a acompanhar Pretty Little Liars, mais conhecida por PPL. Mas a internet não ajudava, quanto mais tentava, mais me irritava com a lentidão da GVT. Não podia me estressar e fiquei matutando o que fazer pra passar o tempo. Pensei em dormir, mas preferi esperar acordada a namorada chegar da faculdade. Então, olhei os livros que estão inacabados, deslizei a mão direita pela estante e como quem está alisando um cavalo e com receio de levar um coice, o agarrei entre os dedos, deitei na cama e comecei ler.
Sequer lembro quanto tempo faz que não leio. 

       Para uma amante de livros como eu, não estava sendo fácil, mas eu também não tinha ânimo. Feliz por Nada da Martha Medeiros me tirou da inércia, do poço profundo de ignorância no qual eu estava. É por isso que essa atualização está sendo feita pelo celular. A leitura está deliciosa demais pra que eu levante da cama e vá até o computador. O máximo eu já fiz, que foi parar pra "escrever" aqui. Agora...hora de voltar. 




Espaço pra uma saudade

         Não consigo falar apenas de uma saudade, Eu tenho saudade das minhas avós, e não vou mentir, sinto saudade principalmente da minha avó por parte de pai, queria ter me despedido dela, queria ter pelo menos a última lembrança dela ela sorrindo, mas eu lembro que a última vez que nos vimos ela chorava. Eu sinto saudade do que eu tinha com a minha mãe, da cumplicidade e das brincadeiras, principalmente quando tomávamos banho juntas e saíamos do banheiro peladas, marchando pela casa. Sinto saudade de alguns momentos quando era criança, principalmente porque algumas vezes era tudo mais fácil, porque eu levava tudo na brincadeira e isso evitava que eu sentisse tanto. Sinto saudade de alguém que eu não deveria sentir absolutamente nada e isso me destroça por dentro porque eu não compartilho com ninguém, não posso. Sinto saudade de algumas partes de mim que ficaram pelo caminho. Sinto saudade de ser um pouco mais fria, principalmente porque eu não me emocionava tão fácil. Sinto saudade de amizades verdadeiras, eu tenho algumas, mas seria tão bom ter mais, não vou negar. Sinto saudade de não ter responsabilidade, às vezes eu canso de tudo e só quero sumir, mas nem sempre posso. Eu sinto saudade de sentir pouca saudade, porque demais é sufocante e transborda pelos olhos.

Ao som de Paramore (The Only Exception) e Ed Sheeran (Give me love, The a Team e Lego House). 

"E se".

        Tem pensamentos que eu prefiro não compartilhar com ninguém, principalmente porque as pessoas não entenderiam. Não entenderiam que às vezes eu me apego aos "e se", que por mais que eu tenha apanhado tanto das pessoas eu ainda penso nelas e nos "e se" referente a elas. 

E se eu não tivesse desfeito aquela amizade? 
E se ela continuasse insistindo?
E se eu ainda os amasse?
E se ele não tivesse dito tudo aquilo e acabado daquela forma?
E se eu pudesse ter relevado mais? Seria possível? 
E se eles não tivessem pisado tanto na bola? 
E se... Ela... Ele... Eles... Ela... E se... Eu... E se... 

        Eu sei que os "e se" não mudam nada, aconteceu, foi melhor assim, eu sou a maior pregadora de que não devemos nos apegar aos "e se", mas também sou a maior pregadora de que ninguém esquece nada, e ás vezes esses sentimentos vem como furacões e eu esqueço do tanto que me sentia mal estando com algumas pessoas e só lembro do tanto que elas me fizeram bem, mesmo que as lágrimas tenham sido maiores que os sorrisos em algum momento, por um pequeno espaço de tempo eu acabo me lembrando apenas dos risos. Eram tão bons. 



E se eu não tivesse vivido tudo aquilo? Como eu seria hoje? 
Resposta: Seria alguém com menos "e se". 

domingo, 4 de outubro de 2015

Vamos nos permitir... ♪

      Eu ando tentando limpar o meu coração, sabe? Na série Once Upon a Time eles retiram o coração (assistam pra entender), quando ele sai vermelho, brilhante, vibrando, ele está limpo, livre de maldades e mágoas. Quando ele sai preto, com o mínimo de preto que seja, ele está sujo, você cometeu alguma maldade, fez algo considerado ruim, está com mágoas, raiva, rancor etc. Fez qualquer coisa que não seja boa. Eu não sou a melhor pessoa do mundo, mas também não sou a pessoa mais malvada do mundo. O fato é que como humana (lá vem ela com aquela desculpinha esfarrapada) eu cometo muitos erros, piso muito na bola e sinto coisas que não deveria sentir por pessoas que sinceramente? Eu deveria simplesmente desejar o bem e deixar pra lá. Não é virar bolinha de ninguém, ser boa demais ou boba, é apenas deixar ir, a vida se encarrega dessas pessoas, não preciso desejar nada ruim pra ninguém, ficar torcendo pra que o outro caia ou guardar mágoa de alguém que me ofendeu de alguma forma. 

Chega! 

      Eu quero quebrar esse ciclo vicioso, cansei disso, sabe? Quero dar amor e receber amor, quero me preocupar só com o que é bom, quero realmente fazer o que Natiruts diz: "Leve com você só o que foi bom" quero ser preenchida de amor e boas sensações e só ter espaço pra ele. Recentemente fiquei doente e (embora seja bem estressadinha) não acreditei quando o médico disse que uma das principais causas era o estresse. Só passei a acreditar quando notei que a cada dia que eu me estressava com algo, no outro dia, aparecia uma coisa diferente no meu corpo, uma dor no ouvido, mais uma bolha no corpo, um inchaço aqui e ali. Eu parei e pensei comigo mesma: Eu estou ficando suja, o meu coração está sujo, ele está carregado. Não é apenas o meu corpo que está doente, é também (e principalmente) a minha alma. Se fulana fez algo que eu não gosto, quero ter forças suficientes pra lhe desejar o melhor e mudar de caminho, me afastar. Não sou obrigada a estar perto, mas também não preciso guardar nada ruim sobre ela, muito menos desejar que ela caia. Se tiver que falar algo? Que seja. Que eu despeje tudo, mas despeje ali, sem levar nada pra casa pra ficar remoendo entre uma refeição e outra, engolindo comida com rancor. Também quero lembrar que as palavras tem poder e, mesmo quando tiver que dizer verdades e cuspir coisas na cara, que eu tenha pensado muito antes. Não quero ser sangue de barata, quero apenas fazer da raiva exceção e que ela venha e vá rápido, como o tanto que vezes que pisco os olhos e sequer noto. Quero olhar pra mim mesma e me perguntar: Hei.. Vale a pena? Realmente vale? Você não tem algo bom pra fazer ao invés de ficar nutrindo isso? Tenho certeza que nesse momento eu serei preenchida por milhões de coisas boas e lindas pra fazer, de imagens maravilhosas, de lembranças de pessoas pra quem eu posso ligar, bater um papo, dizer que amo e deixar tudo de ruim ir embora. É exatamente isso que eu quero, me desfazer de coisas ruins, de coisas, pessoas, sentimentos, de tudo aquilo que só acrescenta o que me faz diminuir e, na boa? Eu quero crescer, quero ver as coisas do topo do mundo, eu soube que a vista de lá é linda, mas pra chegar lá só com o coração limpo. As pessoas dizem que é impossível ser 100%, não quero ser 100%, sequer quero números, o que eu quero são bons sentimento, e sobre eles, eu não preciso fazer cálculos e ser filha do sistema cartesiano, como diria Augusto Cury, eu preciso apenas me permitir ser. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Cheirando pó de bolacha com Cícero Lins

            Não é segredo que eu tenho um amor pelas músicas desse cantor (Cícero Lins). Não sei de onde ele é (aposto que é de São Paulo), não sei o nome dos seus pais, sua data de aniversário e todas essas peculiaridades que as pessoas (dito cujo fãs) adoram saber sobre os famosos. Não sei nem se sou fã dele... Ah, mas das músicas dele? Eu sou. Ouvir Cícero é tão relaxante que eu me sinto na praia, na areia ou simplesmente deitada na cama. Mesmo que eu esteja no maior desconforto possível, ouvir Cícero me faz sentir confortável. Eu não sei dizer com clareza o que ele tem, não, não é ele, é a voz dele, as músicas dele. Ele fala de coisas que ninguém mais fala, é de uma simplicidade incrível e ainda consegue me fazer relaxar. (Pausa! Eu fui finalmente pesquisar sobre Cícero, encontrei isso aqui: ( http://zip.net/bgr566 ) Ele é do RJ, a única coisa que eu não imaginava, mas o resto? Bateu muito bem. E como bateu bem. rs 


           As músicas são tão sinceras que exalam um cheiro inebriante aos ouvidos, eu sinto com os ouvidos, vejo com eles e até falo com eles, parecem que eles dançam quando escutam Cícero. Uma dança singela e coberta de pó de bolacha. O que é pó de bolacha? Eu costumo dizer que é a minha maconha particular. Nunca fiz o uso de tal coisa, então, como brincadeira, digo que sou usuária do pó de bolacha. Já experimentou peneirar a bolacha deixando apenas aquele pozinho com o qual fazemos um monte de coisas, incluindo finalizar aquela coxinha deliciosa? Pois bem. Pó de bolacha é uma delícia. Se maconha é toda a leveza e vibe que a maioria diz, então a minha é o pó de bolacha (sem muitos danos ao corpo, por favor rs). O fato é que, com as músicas de Cícero (tão somente na voz dele, por favor) eu flutuo. 



           Como eu conheci Cícero? Andando pelo Fake (Fake? Assunto pra outro momento), lendo respostas das pessoas sobre seus gostos musicais, até que eu dei de cara com um fake de Cazuza que postou a letra de uma música de Cícero. Pesquisei sobre, comecei a ouvir... BUM! Sabe quando você vê aquela pessoa que se diferencia no meio de uma multidão e as suas mãos começam a suar, parece que todos podem ouvir as batidas do seu coração, seus ouvidos estalam e você sente aquelas borboletas no estômago que nem de longe é vontade de fazer cocô? Pois bem. Eu senti isso. E de lá pra cá, Cícero é o meu amor platônico. As músicas dele me fazem refletir, sorrir... Parece que sou envolvida em um abraço que não aperta nem solta, apenas afaga, acomoda. É uma delícia. É pura poesia. Cícero é uma boa companhia. 



E entre uma atividade de Fundamentos do Ensino da Matemática I eu tive que parar pra falar sobre Cícero, porque Cícero é o meu balão. E eu adoro filosofar balões ouvindo ele. 


Eu vou te acompanhar de fita, te ajudo a decorar os dias, te empresto minha neblina...
Sexta-feira, amor. Sexta-feira...
E tudo foi desbotando até desaparecer...

... Ah... Cícero. ♥ 

sábado, 26 de setembro de 2015

Este blog não foi feito pra você!



      Dizem que quem lê viaja; eu digo que não é apenas quem lê, mas também quem escreve, pois esse invade as profundezas da imaginação. Não me considero escritora, porque não escrevo pra ninguém, não tenho um público alvo para atingir, eu escrevo pra mim, escrevo para viajar, sonhar, me perder, me encontrar. Escrevo com a intenção de me soltar, desprender, prender, analisar. Escrevo para expor o que sinto, deixando meu pensamento voar, fluir, vida ganhar. Escrevo para não surtar, não entrar em um estado de loucura de tanto pensar. Escrevo pra desabafar, me liberar, libertar, sentir meu corpo vibrar. É não deixar esse mundo manipular tanto a minha mente, é poder discernir, praticar, exercitar o ato pensante que possuo em mim. É viver em completo êxtase de observação continua do redor de mim, dos outros e afins. É estar com a mente cheia, organizá-la, esvaziar parcialmente para enchê-la novamente, em um exercício continuo de vai e vem, porque sem isso eu transbordaria, eu esqueceria, eu enlouqueceria. É por essas e outras que escrevo; escrever é a minha melhor companhia. 

       Pensando assim, afirmo que este blog não foi feito pra você, foi feito pra mim, para que eu despeje aqui alegrias, tristezas, pensamentos, loucuras, devaneios e, permaneça filosofando balões. É como ter um diário online, um lugar onde as memórias dificilmente serão apagadas, onde por mais que a minha mente falhe, aqui ficarão registrados dos pensamentos mais infantis até os mais adultos possíveis. E aí você pode se perguntar o que seria infantil e adulto, tão relativo, não é mesmo? Muitas vezes eu prefiro ter pensamentos infantis, pois eles vêm cheios de ingenuidade e pureza, enquanto alguns pensamentos adultos são cobertos por destruição (vamos deixar essa discussão para outro momento). O fato é que você pode gostar de tudo, não gostar, gostar de algumas coisas e outras não, mas mantenha isso em mente, não me interessa a sua opinião, pois isso aqui não foi feito pra você, foi feito pra mim. O meu mundo, a minha válvula de escape ("Meu mundo, minhas regras!"). Se você será bem vindo? Claro. Mas não se esqueça do título desta postagem. E por mais que pareça que eu estou escrevendo para alguém, não significa que de fato eu esteja ou que gostaria de estar. 

       Aqui eu vou poder errar, seja no português ou em contradições de pensamentos, vou poder xingar, gritar, suspirar, comentar, falar mal dos outros (quem nunca?), verbalizar etc.  Não espere um blog com um design de última geração, lustroso. Aqui é tudo simples, quero apenas um canto pra escrever nua, sem muitos floreios, simplesmente entrar e deixar a língua solta, fluir. Sempre de cara limpa? Claro. Você pode se perguntar porque eu não estou fazendo isso em anônimo, mas pra quê? Não ando querendo me esconder, quero apenas um espaço pra deixar tudo o que penso e acredito, pra conversar comigo mesma ou talvez, com alguém que esteja por aí... Apenas procurando besteiras para os olhos do ouvido. rs