sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Porque tem dor que vira poesia ou a poesia que vira dor?
Eu só sei que sinto um aperto no peito ao vê-la desse jeito, me corrói por dentro minhas palavras não surtirem qualquer efeito. E até que surtiram, surtiram como um tiro no peito. A vi desgraçada, sem jeito, ela até tentou um recomeço. Recomeço sem mim, que não disse sim. Desculpa por ser tão cruel assim. "Maldita hora em que te conheci", você até deve pensar isso de mim.
Não sei o que é mais cruel, o meu não ou o mês que levei pra essa decisão. Te fiz de boba? Não, não! Juro que não.
Sinto muito se não levei o tempo em consideração. Ele voou tão rápido que a cada passo, compasso, eu me amassava dentro de mim, tentando dizer sim.
E eu quis, eu quis demais, mas na hora H... Dei pra trás.
Não foi por orgulho, não foi por liberdade, você deve até pensar que foi vaidade. Não, também não foi por isso, confesso que algo não me deixa correr esse risco.
E eu sei, eu sei que o risco maior estou correndo agora, te perder pode ser meu fim, esse seria meu pior castigo.
Você lembra dos mil anos? Lembra que eu te trouxe essa canção? Canção que nem o Mateus Alves ousaria cantar de tanto que cantei pra ti, só pra te ninar.
Eu sei, eu sei que não mereço perdão, como amar alguém e não lhe dar o meu coração?
Me desculpe por essa decisão tão dura tomar. Eu queria em teus braços morar, mas agora, agora neles não é o meu lugar.
E eu respiro... Respiro com pesar, a respiração ousa até falhar... Mas vá... Eu sei que você não quer mais ficar, me perdoa por desse jeito tão escroto te magoar.
Será que um dia a gente vai se encontrar? Eu mais decidida e você vai aceitar novamente ser meu lar? Não sei, menina... Sei que não quero que você vá. Se tem amor... Por que você não pode ficar? Agora, agora não posso, não quero namorar... Mas por enquanto, na amizade... Eu aposto que algo bonito florescerá.
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