Não é que eu não te mereça ou que você não me mereça, eu não te daria essa desculpa esfarrapada de quem não ama mais e está procurando desculpa porque não tem coragem de dizer a verdade. Mas você realmente não é pra mim. Eu continuo aqui porque eu gosto de te ter perto de mim, eu gosto da sua companhia, de quem sou quando estou com você, de quem você é quando está comigo, do quanto somos boas juntas. Eu gosto do seu olhar sobre mim, da sua boca sobre a minha, do seu toque e de como você se controla pra não fazer "besteira". Eu adoro quando você me liga e talvez eu até dissesse isso mais vezes se não sentisse que não devo. Mas você não é pra mim... Na verdade... Eu não sou pra você. Vice-versa? Talvez. E agora eu escuto Rubel e com pesar surgem algumas poucas lágrimas, porque eu queria ser pra você e queria que você fosse pra mim. Se você souber disso vai logo dizer que estou sofrendo, que comecei a sofrer. Não estou! É porque eu tenho essa mania ridícula de sentir tudo intensamente. Não tem nada a ver com você, tem a ver comigo.
E no começo eu disse que não daria desculpas esfarrapadas, e olha eu aqui com algumas das clichês... Infelizmente, nesse caso, no nosso caso, são verdades. Não se preocupe, eu não crio expectativas, talvez eu nunca as tenha criado, porque sempre soube quem você era, desde o começo eu sabia de toda a verdade, eu podia até ver a incompatibilidade de caminhos, enquanto você era direita, eu esquerda. Enquanto você era arroz, eu macarrão, enquanto você era morango, eu chocolate, enquanto você era branco, eu preto, enquanto você levava na brincadeira, eu levei tão a sério. Os beijos que trocamos foi entre uma curva e outra em que nossos caminhos se encontravam, se chocavam, mas logo seguiam distintos adiante.
Mas deixa só eu falar, é meu último instante sobre você, e porque não dizer que em cada curva que nos encontramos eu fui feliz? Sim! Você me mostrou mais de mim, despertou o frio na barriga, o "ela vem?", "será que é ela?", despertou até o que nunca imaginei ser ou sentir... Apaixonada. Em tão curto tempo... Eu nem quis saber do tempo. Mas você não é pra mim. E eu espero que um dia nossos caminhos se cruzem, que a gente se encontre numa terça, sexta ou um sábado qualquer, você caminhando para ir encontrar alguém e eu com as mãos cheias de sacolas. Você de óculos escuros, com aquele short que eu adorava colocar as mãos nos bolsos e puxar você pra mim, com aquela blusa branca de detalhes pretos, enquanto eu também estarei de óculos escuros, aquele que te incomoda por ser tão escuro e não te dar a possibilidade de ver meus olhos. Vou estar de calça jeans, cabelos castanhos, e uma blusa preta (pra variar). Eu estarei procurando uma chave em uma das sacolas, você vai me ver de longe, mas não vai acreditar que sou eu, estaremos tão diferentes.
Por um deslize nos esbarraremos, eu vou levantar a cabeça e... E sabe o que vai acontecer? Vou sentir meu coração gelar como todas as vezes que te vi... Mesmo sem jeito vamos parar, dizer oi, quem sabe nos abraçar? Você vai perguntar se estou bem, eu vou dizer que sim, e ao te perguntar, você vai dizer que sim também. Seguiremos nossos caminhos, ao entrar no carro eu vou respirar fundo, sorrir e lembrar do pouco que vivi com você. Você vai chegar ao seu encontro e ficar com a cabeça nas nuvens, e ao ser perguntada sobre o que você tem, você vai dizer que "nada", e no mesmo instante seus olhos claros estarão perdidos em mim, e minha respiração perdida em você... E assim seguiremos nossas vidas... Porque o que houve entre nós foi um tropeço, um esbarro e de esbarro em esbarro a gente percebeu que eu não sou pra você nem você pra mim... Mas se a gente se esbarrar de novo, tudo bem... A gente segue... Porque a vida é assim.
E no começo eu disse que não daria desculpas esfarrapadas, e olha eu aqui com algumas das clichês... Infelizmente, nesse caso, no nosso caso, são verdades. Não se preocupe, eu não crio expectativas, talvez eu nunca as tenha criado, porque sempre soube quem você era, desde o começo eu sabia de toda a verdade, eu podia até ver a incompatibilidade de caminhos, enquanto você era direita, eu esquerda. Enquanto você era arroz, eu macarrão, enquanto você era morango, eu chocolate, enquanto você era branco, eu preto, enquanto você levava na brincadeira, eu levei tão a sério. Os beijos que trocamos foi entre uma curva e outra em que nossos caminhos se encontravam, se chocavam, mas logo seguiam distintos adiante.
Mas deixa só eu falar, é meu último instante sobre você, e porque não dizer que em cada curva que nos encontramos eu fui feliz? Sim! Você me mostrou mais de mim, despertou o frio na barriga, o "ela vem?", "será que é ela?", despertou até o que nunca imaginei ser ou sentir... Apaixonada. Em tão curto tempo... Eu nem quis saber do tempo. Mas você não é pra mim. E eu espero que um dia nossos caminhos se cruzem, que a gente se encontre numa terça, sexta ou um sábado qualquer, você caminhando para ir encontrar alguém e eu com as mãos cheias de sacolas. Você de óculos escuros, com aquele short que eu adorava colocar as mãos nos bolsos e puxar você pra mim, com aquela blusa branca de detalhes pretos, enquanto eu também estarei de óculos escuros, aquele que te incomoda por ser tão escuro e não te dar a possibilidade de ver meus olhos. Vou estar de calça jeans, cabelos castanhos, e uma blusa preta (pra variar). Eu estarei procurando uma chave em uma das sacolas, você vai me ver de longe, mas não vai acreditar que sou eu, estaremos tão diferentes.
Por um deslize nos esbarraremos, eu vou levantar a cabeça e... E sabe o que vai acontecer? Vou sentir meu coração gelar como todas as vezes que te vi... Mesmo sem jeito vamos parar, dizer oi, quem sabe nos abraçar? Você vai perguntar se estou bem, eu vou dizer que sim, e ao te perguntar, você vai dizer que sim também. Seguiremos nossos caminhos, ao entrar no carro eu vou respirar fundo, sorrir e lembrar do pouco que vivi com você. Você vai chegar ao seu encontro e ficar com a cabeça nas nuvens, e ao ser perguntada sobre o que você tem, você vai dizer que "nada", e no mesmo instante seus olhos claros estarão perdidos em mim, e minha respiração perdida em você... E assim seguiremos nossas vidas... Porque o que houve entre nós foi um tropeço, um esbarro e de esbarro em esbarro a gente percebeu que eu não sou pra você nem você pra mim... Mas se a gente se esbarrar de novo, tudo bem... A gente segue... Porque a vida é assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Use com moderação, mantenha a educação e lembre-se: Este blog não foi feito pra você! ( http://goo.gl/LNj2dy )