terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sobre dominar o mundo.



Foi por essa garota que eu transbordei de amor. Uma mulher menina, que no começo não tinha sonhos, não queria seguir ou ser nada em especial, mas com o tempo se descobriu pra vida. Com um riso lindo e solto, com uma dor nos olhos, um outro eu dentro de si, que ela teimava em não querer mostrar pra mim. Bem humorada, inteligente, questionadora, esperta, taurina com ascendente em escorpião. Eu sempre vou lembrar dela da forma mais doce que alguém pode se lembrar de outra pessoa. Vou lembrar da nossa primeira música, que antes mesmo de sabermos o nome já dizíamos que era nossa, da emoção de buscá-la no aeroporto, dos abraços, do sexo, dos risos, das pizzas, daquela pizza devorada em 3 minutos, dos sustos, das brigas que terminavam em beijos, abraços e sexo, dos conselhos, das cartas trocadas, das lágrimas compartilhadas, da aceitação de uma a outra e dos quase 4 anos vividos e do que não contamos porque estávamos ocupadas demais curtindo uma a outra. E sabe do que mais eu não vou esquecer? Do anseio bobo dela em dominar o mundo, dos 30 segundos de dominação diante de um liquidificador. Do riso diabólico e brincalhão dela enquanto batia a vitamina. Ela jurava que isso era dominar o mundo, mas deixou de perceber que durante muitos anos ela foi parte do meu mundo. Juntas dominamos o mundo e fizemos dele um lugar gostoso para morar. E isso? Isso é algo que eu vou levar comigo. Cada gota de amor transbordada foi espalhada diante do mundo que vivemos, contagiamos pessoas, inspiramos, aproveitamos e fomos felizes. 

É, Daflon... Eu te amei por mil anos e te amaria por mais mil. 


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